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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Quando a blogosfera me enche o coração

E porque existem comentários que me dão tanta força... Comentário esse que merece agradecimento público, obrigada Daniela pela força e por me fazeres sorrir no fim da leitura das tuas palavras! São momentos como este que no fim contam para uma pessoa continuar presente neste grande mundo do blogger, desconhecidos que se tornam seguidores e que estão sempre aqui para nos lerem e darem apoio quando uma pessoa precisa e também para nos fazer rir com algumas publicações. 
Mais uma vez obrigada!

"Odeio quando o nosso equilíbrio está todo uma porcaria. Sorris quando pensas que estás bem, que agora vai melhorar, que és forte e vais seguir em frente... e passados minutos cais, choras, rebolas no chão, achas que o mundo acabou. Sentes uma depressão, que não conheces quem tu és - que tu não és assim, que se passa contigo? Que não te reconheces, que te sentes arrependida do que fazes logo no minuto seguinte a um ataque de raiva / ciúme. Mas que vai melhorar. E andas assim numa corda bamba. Mas sabes? Tens de ter força. Muita força. Porque tu tens tudo o que é necessário para vencer no mundo. És tu e vais ter uma vida maravilhosa mal isto passa. Lembra que o arco-íris vem sempre depois da tempestade, e não antes."

O blogue da Daniela é o ONE and ONE MILLION (http://oneandonemillion.blogspot.pt/) e visitem porque vão gostar. Eu podia estar aqui a dizer do que se trata, mas só lendo é que vocês vão perceber o porquê deste blogue ser especial e se tornar um "vicio de leitura"!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Gostei, decidi partilhar


"Eles se amam, todo o mundo sabe mas ninguém acredita. Ele continua vidinha a sua vida idealizada e ela continua idealizando a sua vidinha. Alguns dizem que isto jamais daria certo. Outros dizem que são perfeitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras a milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estarem juntos for maior  que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um têm um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por aí, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápido demais, é difícil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo sorriso um do outro. "

Tati Bernardi

sábado, 5 de novembro de 2011

Sobre o novo acordo ortográfico

"Um cê a mais"

Quando eu escrevo a palavra ação , por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na lingua portuguesa. Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio. Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me acompanharam em tantos textos e livros deste infância. Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já não parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras arrevessadas e arranhadas, como neorrealismo ou atorretrato. Caíram hífens e entram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar tenho de a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha ente eles, porque já não se entendem. Em veem e leem por uma questão de fraternidade, os és passaram a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os meses perderam a importância e dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março são tão importantes como peixe, flor, avião. 
Não sei se estou a ser suscetível , mas sem sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham. 

As palavras transforma-nos. Com um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos  amigos. Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder a direção, nem fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto. Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um cê a atrapalhar.

Manuel Halpern in "Jornal de Letras"
(Visão, 04-10-2010)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


É estranho ser nada para ti. Porque fui tudo durante tanto tempo. Agora piso o chão que outrora pisámos juntos e é como pisar um caixão enterrado. Até pensar em ti é estranho, ver as tuas fotografias, catalogá-las. Apetece-me escrever "a melhor pessoa", mas depois choro. Choro porque sempre chorei por ti. Pelo que foste, pelo que és. Pelas memórias, pela tristeza e tabu que se tornou a nossa história. As pessoas ainda se lembram dela? E tu, ainda te lembras de nós? Ainda te lembras do meu cheiro? De como te amei mais que ao mundo inteiro? Não consigo dizer que tenho saudades, que sinto uma falta de morte do teu abraço, porque mo proibi a mim própria demasiado tempo para agora ser capaz de tal aventura. É quase um crime.
Ainda assim, um dia poderei conquistar o mundo, casar, ter filhos, fazer tudo o que sempre sonhei... Que nunca, nunca deixarei de chorar por ti e de sentir esta falta avassaladora do teu abraço tão quente.

Mafalda Macedo

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

R.I.P


Perdeu-se um grande homem e este discurso é tão inspirador.
Ainda me arrepio sempre que ouço a noticia :x

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Grammy?

E acabaram de me dizer isto:

Bruno diz:

Ai, tu merecias um Grammy.

Mi diz:

porque?

Bruno diz:

Porque? Entras em todos os filmes com o papel principal de vitima e pessoa que sai sempre magoada e ainda andas ai com essa atitude sempre up, era de grammy mesmo xD

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Ricardo esquece que eu existo, esquece o dia em que nos conhecemos, esquece tudo o que passamos, esquece que eu fui a tua melhor amiga, esquece as conversas, esquece tudo.
É melhor assim, melhor para os dois... só me desiludes... estou cansada das tuas desculpas e sinceramente? Tu é que quiseste assim, por favor não fales comigo... vais tornar tudo mais complicado.
Obrigada por estares comigo quando mais precisei e sei que até vai parecer egoísta, mas não contes comigo para te dar apoio se um dia estiveres mal, tu hoje nem se quer me protegeste, nem sequer me defendes-te e isso foi uma facada tão grande e não sabes o quanto estou magoada...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Às vezes é preciso respirar fundo antes de responder, calar em vez de falar, fechar a gaveta sem a arrumar."


Margarida Rebelo Pinto

Merece ser partilhado


"Eu chamava-lhe poço porque me sentia a cair. Eu chamava-lhe esperança porque me tirou da vida que levava. Eu chamava-lhe conforto porque me sustentava. Eu chamava-lhe pássaro, porque mal o via pousar. Eu chamava-lhe sossego, porque nunca me deu preocupações. Eu chamava-lhe relógio, porque só me tirou tempo de viver.
Eu chamava-lhe amor, e era o que lhe devíamos sempre chamar - porque senão o for, então não vale a pena chamar-lhe mais nada".

Mafalda Macedo

segunda-feira, 13 de junho de 2011


Porque adoro este excerto

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanha é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair no meio do vão. Aprendes que o que importa não é o que tens na vida, mas o que és na vida. Descobres que as pessoas com que mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a ultima vez que as vemos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Aprendes que heróis são aqueles que sempre fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais é umas das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que não importa em quantos pedaços do teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não e algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte. E que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que realmente a nossa vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.”
William Shakespeare 

'P.S. I Love You'


Gerry: I know what I want, because I have it in my hand right now. You.

(e para quem não viu o filme, aconselho) 

quinta-feira, 9 de junho de 2011


“Amar é como uma droga. No princípio vem a sensação de euforia, de total entrega. Depois, no dia seguinte, tu queres mais. Ainda não te viciaste, mas gostaste da sensação e achas que podes mantê-la sob controlo. Pensas durante dois minutos nela e esqueces por três horas. Mas aos poucos, acostumas-te com aquela pessoa, e passas a depender completamente dela. Então, pensas por três horas e esqueces por dois minutos. Se ela não está perto, experimentas as mesmas sensações que os viciados têm quando não conseguem arranjar a droga. Nesse momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam, tu estás disposto a fazer qualquer coisa pelo amor.”
Paulo Coelho

segunda-feira, 30 de maio de 2011



"Hoje não vou escrever. Não escrevo porque iria canalizar todas as minhas energias para ti, para as tuas agridoces palavras, para as tuas mentiras e ilusões. Não escrevo porque em seguida me irias tirar satisfações. Fazes-me sentir contra a parede, tiras-me mais liberdade do que aquela que imaginas. Tens o rei na barriga, e lamento que isso te cegue. O amor é uma coisa perigosa, tão perigosa quanto viver. A cada segundo da minha respiração conseguir-te-ia contar uma história de amor diferente, de várias perspectivas, partidos, épocas. Chama-se estar de mente e olhos abertos e o coração, aquele que tudo decide, entreaberto. E sabes duma coisa? Eu serei sempre feliz, mais ou menos, porque aquilo que me faz realmente feliz provêm de mim mesma.."


Mafalda Macedo

quinta-feira, 26 de maio de 2011



"Passaram vinte anos, tanto, tão pouco. Estou ainda a ver-te sentada na cadeira de braços junto ao fogão, é uma tarde de Junho, ouvem-se os melros no jardim, pela porta aberta da varanda entre o cheiro de rosas recém-desabrochadas. Estás sentada e olhas-me com os teus olhos muito azuis, não dizes nada, só eles falam, só eles entre nós dirão o nunca dito. Sabes que tenho de partir, apetece-te chorar mas não choras, dentro em pouco virão chamar-nos para jantar, ouve-se já lá em cima o vaivém entre a cozinha e a sala, há uma aceleração dentro de ti, vê-se no teu arfar, este momento é único,irrepetível, é agora ou nunca, esperas que diga mas eu não digo, nem é preciso, para quê palavras, os olhos disseram tudo. Tu sabes e eu sei, basta estender uma mão para colher-te, somos um do outro como nunca ninguém foi, estamos um no outro como nunca ninguém esteve, não foi preciso entrar em ti, nem sequer nos tocámos, durante um breve instante não somos dois somos um, fundidos na corrente do olhar e do ser, há um rio subterrâneo que nos sobe até à garganta, se morrêssemos agora seríamos eternos, nunca estivemos tão perto, nunca estivemos tão longe, passaram vinte anos, tanto, tão pouco."

Manuel Alegre,  O Homem do País Azul